O Bradesco anunciou uma mudança significativa na política de acesso às salas VIP Mastercard Black localizadas no Aeroporto de Guarulhos (GRU), em São Paulo. A partir de 1º de setembro de 2025, os clientes que desejarem utilizar essas salas gratuitamente deverão comprovar um gasto mínimo de R$ 15 mil nos três meses anteriores à visita, o que equivale a uma média de R$ 5 mil por mês no cartão.
Caso o cliente não atinja esse valor no período estipulado, o acesso continuará sendo possível, mas somente mediante pagamento na recepção da sala VIP. A medida já está sendo comunicada por SMS e também foi publicada no site oficial do banco.
A Mastercard já havia alterado sua política de acesso em junho, repassando aos bancos emissores a responsabilidade de definir os critérios e valores para liberação do benefício. O Bradesco, agora, é uma das primeiras instituições a oficializar sua decisão, equiparando o gasto mínimo ao exigido por outros emissores premium, como o BRB com o cartão Dux — que oferece acessos ilimitados a salas VIP pelo mundo com base em uma média semelhante de gastos mensais.
Vale destacar que a nova exigência se aplica exclusivamente às salas próprias da Mastercard no Terminal 3 de Guarulhos. Os clientes que possuem cartões que oferecem acesso por meio de outros programas, como LoungeKey, Priority Pass ou DragonPass, continuam com os benefícios normalmente, desde que o cartão ofereça essa cobertura.
Embora a exigência de um gasto médio de R$ 5 mil mensais não seja inatingível para alguns perfis de consumidores, o valor chama atenção por se aplicar a um benefício que está disponível apenas em um único aeroporto do país. Ainda não há confirmação sobre as exigências que serão adotadas por outros bancos emissores que oferecem o mesmo cartão Mastercard Black.
Essa mudança reforça a importância de os viajantes se manterem atentos às condições e benefícios associados aos seus cartões de crédito, especialmente no que diz respeito ao acesso a salas VIP, que têm se tornado cada vez mais restrito.
